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foto de rosto a preto e branco de Joaquim Paulo Conceição

Joaquim Paulo Conceição

Gestor de empresas e professor do ensino superior

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SER Simples: Sorrir – Salteadores do vinho perdido

Passámos de uma perceção inicial onde a justiça não funcionava, os corruptos e outros malvados safavam-se sempre, para outra perceção, mais preocupante: afinal somos um país onde quase todos são trafulhas criminosos.

O Ministério Público (MP) anda num frenesim. A realidade e a perceção são sempre coisas distintas, por vezes próximas, por vezes não. Passámos de uma perceção inicial onde a justiça não funcionava, os corruptos e outros malvados safavam-se sempre, para outra perceção, mais preocupante: afinal somos um país onde quase todos são trafulhas criminosos. O protagonista da mudança é o MP que, com mediatização conveniente, resolveu mostrar que não se brinca com a justiça. Umas coisas percebem-se, outras não. Como os julgamentos levam anos o MP resolveu, antes do julgamento, fazer execuções públicas e usar medidas desproporcionais que condenam culpados e inocentes. Para quê ou porquê tanto espetáculo?