Como foi a estreia da obra “Santo Condestável”, escrita por si, e interpretada pela Banda Sinfónica do Exército nas Capelas Imperfeitas, na segunda-feira, dia 14 de agosto?
No dia 14 de agosto, as fundações do Mosteiro da Batalha ecoaram um hino ao seu grande patrono, D. Nuno Álvares Pereira, com a estreia Mundial da obra Santo Condestável. A plateia repleta parecia fazer recuar séculos atrás para louvar o vitorioso General. Uma multidão aplaudiu insistentemente a performance virtuosa do solista Nuno Arraiano, no Eufónio, que inexcedívelmente liderou a Banda Sinfónica do Exército, sobre a batuta do maestro Renato Tomás, como se de D. Nuno se tratasse a guiar as suas tropas para a vitória em Aljubarrota. Para quem assistiu foi um momento inesquecível de contemplação, de louvor e glória da memória do Santo Condestável, numa interpretação brilhante da Banda Sinfónica do Exército cujo som rugiu de entre as Capelas Imperfeitas e elevou a obra do compositor, tocando a audiência com emoções fortes que, aqui e ali, romperam a disciplina e controlo marcadamente Militares. O maestro Renato Tomás e o solista Nuno Arraiano acrescentaram mais valor à obra com uma intensa e vibrante interpretação, eloquência e energia que, a par de todo o concerto, foram nada indiferentes a qualquer um que ousou, sentado ou em pé, escutar até o sol se pôr.
João Gaspar: “Foi um momento inesquecível de contemplação, de louvor e glória da memória do Santo Condestável”
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O músico, maestro e compositor de Leiria criou a obra “Santo Condestável”, inspirada em D. Nuno Álvares Pereira, que a Banda Sinfónica do Exército estreou em concerto nas Capelas Imperfeitas na segunda-feira, dia 14.
