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Cultura

Pianista e investigador de Leiria é o novo diretor da Casa de Portugal em Paris

João Costa Ferreira fica responsável pelo acolhimento e acompanhamento de cerca de 170 estudantes universitários e pela programação da Sala Pessoa.

Foto de arquivo

João Costa Ferreira, pianista e investigador natural de Leiria, é desde ontem, 1 de setembro, o novo diretor da Casa de Portugal – André de Gouveia, uma das 43 casas do campus da Cidade internacional Universitária de Paris.

No exercício das novas funções, o músico fica responsável pelo acolhimento e acompanhamento de cerca de 170 estudantes universitários. Ficará ainda incumbido da programação da Sala Pessoa que, a par com a Sala Vieira da Silva, constitui na Casa de Portugal um espaço de apresentação das culturas de língua portuguesa em Paris.

Citado numa nota enviada às redações, João Costa Ferreira afirma abraçar esta nova missão “com determinação, sentido de responsabilidade e humildade, pela importância das funções” que lhe são confiadas e “pela consciência de que o caminho a trilhar será longo”. Refere ainda que Ana Paixão, que o antecedeu no lugar nos últimos 12 anos, desenvolveu “um trabalho exemplar, fazendo da Casa de Portugal um espaço de convivência científica, cultural e artística, um espaço de diálogo e de tolerância, fiel aos ideais fundadores deste campus único no mundo”.

João Costa Ferreira diplomou-se na École Normale de Musique de Paris e é doutorado em Música e Musicologia pela Universidade Sorbonne.

Os seus estudos de piano tiveram início em Leiria, aos 11 anos, no Conservatório de Artes do Orfeão de Leiria com o professor Luís Batalha. A sua página online refere que “desde cedo, revelou ter vocação para a música obtendo diversos prémios em concursos de piano nacionais e internacionais”. Aos 19 anos, viajou para Paris.

Embora o seu repertório abranja todos os estilos desde o barroco, João Costa Ferreira especializou-se na música do século XIX e da primeira metade do século XX.  “Nos seus projetos a solo e música de câmara, tanto se interessa pela interpretação do grande reportório clássico como pela descoberta de compositores esquecidos e pela encomenda de obras aos compositores contemporâneos”, refere ainda a sua biografia.

O pianista tem, de resto, desempenhado um importante papel “na reabilitação e valorização do património musical português através da publicação e gravação das obras de José Vianna da Motta”. Desde 2015, já publicou mais de 30 obras, em grande parte inéditas, em colaboração com a editora AvA Musical Editions.

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