Num mundo em constante mutação, nunca, na nossa história, vivemos um tempo de tamanha aceleração e complexidade. O novo homem encerra em si mesmo unidade e pluralidade, esbatendo dicotomias, encetando uma relação dialética entre aquilo que é decorrente de inteligência humana e aquilo que resulta de inteligência dita artificial, no seio de uma coabitação indeclinável, decorrente do processo de globalização ex vi do desenvolvimento tecnológico. Esta realidade quotidiana do neohomo inquieta-nos.
Ana Lúcia Ferreira
socióloga
Exclusivo30 de Setembro de 2023
“Neohomo” e o desafio (in)superável da Educação
A digitalização global, aliada à Inteligência Artificial (IA), levanta inúmeras questões de fundo, numa dicotomia ambivalente entre benefício e ameaça.