Vítor Pontes disse hoje que espera repetir os bons resultados alcançados na sua primeira experiência como técnico do União de Leiria, clube que considerou ser a sua “casa”.
O novo técnico da União de Leiria sublinhou que os seus objectivos imediatos são “ter a sorte que Pedro Caixinha não teve” e alcançar “o mesmo sucesso” que já obteve quando foi treinador principal da União de Leiria, nas épocas de 2003/04 e 2004/05.
Vítor Pontes lembrou que “o futebol e as equipas vivem de resultados” e é com essa “ambição e espírito” que vai assumir a liderança do grupo.
“Foi aqui que comecei como jogador e treinador. Tenho 22 anos ao serviço de um clube, sendo profissional já representei outros emblemas, mas nunca o escondi: o Leiria é e será sempre a minha casa”, salientou Vítor Pontes.
No próximo domingo, Vítor Pontes vai sentar-se no banco de suplentes para “apoiar” a equipa no jogo frente ao Beira-Mar, pois, como fez questão de explicar, ainda não teve contacto com os jogadores.
“Não tenho um conhecimento profundo da equipa. Vi dois jogos, frente à Académica e FC Porto. Mas, se não acreditasse que o Leiria tem matéria para ultrapassar, possivelmente não teria aceite”, acrescentou.
Para Vítor Pontes, o grupo oferece “confiança” em relação ao futuro, mas será preciso “algum tempo” para conhecer as suas capacidades, tanto do ponto de vista individual, como em relação ao coletivo.
Segundo o treinador, a equipa precisa de “confiança” porque “independente do seu valor, quando se cai no último lugar é sempre uma situação difícil”, tanto mais que não soma qualquer ponto.
Vítor Pontes revelou que os objetivos imediatos passam por “tirar quão rápido for possível a equipa desta situação incómoda”, prometendo que mais tarde as metas poderão ser “reformuladas”.
Da equipa técnica de Vítor Pontes vão fazer parte Venâncio, ex-jogador do Sporting, e Gil Couto, que já trabalhou com o treinador no Portimonense. O treinador de guarda-redes, Vasco Évora, com quem Pontes já trabalhou, mantém-se no elenco técnico.
O diretor geral da SAD, Jorge Alexandre, revelou que se trata de “um novo ciclo” e que a aposta da SAD recaiu “sobre uma pessoa da “casa” e a que mais sucesso teve até hoje na União de Leiria”.
O dirigente acrescentou que os elementos da anterior equipa técnica, Arlindo Morais, Hélder Batista e Óscar Pojo, deverão rescindir, apesar de terem contrato com o clube, tendo já manifestado “a vontade de saírem com o ‘mister’ Caixinha”.
Lusa (texto)
Telmo Gil (fotografia)