A Comissão Política Distrital de Leiria do PSD desafiou hoje o Governo a passar das palavras aos atos e lembrou que os ministros “nada trouxeram ao distrito” no âmbito do “Governo mais próximo”.
“O PSD Distrital de Leiria exorta António Costa e os seus ministros a voltarem a Leiria, mas somente quando tiverem respostas e soluções para apresentarem ao distrito e aos leirienses, porque os leirienses estão fartos de palavras e querem ações”, referiu o PSD, numa nota de imprensa assinada pelo presidente da Distrital, Hugo Oliveira.
O também deputado na Assembleia da República eleito pelo círculo de Leiria acrescentou que “António Costa e os seus ministros vieram ao distrito de Leiria e não tentaram, sequer, dar resposta aos desígnios de décadas desta região, que continuam a ser uma miragem, como é o caso da requalificação da linha do Oeste”.
Hugo Oliveira acrescentou que, “além de umas assinaturas de contratos, de umas inaugurações de obras pagas pelas autarquias, de umas visitas e de uns anúncios eleitoralistas, nada trouxeram ao distrito e aos leirienses”.
Segundo o social-democrata, “o primeiro-ministro referiu que o distrito de Leiria é ‘um dos maiores motores’ da economia portuguesa, mas esqueceu-se de referir que isso se deve ao espírito empreendedor dos leirienses e à capacidade de resiliência das suas gentes e das suas empresas”.
Para Hugo Oliveira, “os governos de António Costa não fizeram praticamente nenhum investimento público neste território”, pelo que, passada uma semana do “’passeio de ministros’, já ninguém se lembra do mesmo”.
“António Costa e os seus ministros não trouxeram nenhuma solução para os desafios que as empresas atravessam, com uma carga fiscal asfixiante”, nem para “os problemas que o setor agrícola atravessa”.
Considerando que os governantes também “não trouxeram nenhuma solução (que é urgente que surja) para as dezenas de milhares de pessoas que no distrito de Leiria se encontram sem médico de família, devido ao estado caótico em que se encontram os cuidados de saúde primários”, Hugo Oliveira constatou ainda que não foi avançada qualquer solução “para os problemas desesperantes que são vividos nos hospitais da região”.