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Porto de Mós

Remodelar lar custa 1,5 milhões e obra recebe reforço de verbas estatais

Misericórdia de Porto de Mós candidatou obras no lar ao Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais

Protocolo que reforçou verbas estatais para a intervenção foi assinado na última terça-feira

Arrancaram em 2020, durante pandemia, e estão agora na reta final. As obras de remodelação da Estrutura Residencial para Pessoas Idosas da Misericórdia de Porto de Mós, totalizam um investimento de 1,5 milhões de euros e contaram com um reforço de financiamento estatal, formalizado na manhã da última terça-feira.

A Misericórdia de Porto de Mós candidatou a intervenção ao Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES), com um investimento elegível de 990 mil euros e “foi financiada em 85%”, lembra Paulo Carreira, provedor da instituição.

Posteriormente, chegou a indicação de que a candidatura foi reforçada com mais 175 mil euros, verba que foi alvo do protocolo assinado esta terça-feira, nas instalações da instituição. Paulo Carreira está convicto de que a intervenção realizada permitirá assegurar que as instalações – cuja criação remonta à década de 80 do século passado – estão agora aptas a enfrentar as próximas décadas sem obras de monta.

“Revimos tudo, era um edifício já com mais de 30 anos, de certa forma desatualizado, por causa das exigências atuais, em termos de climatização, infraestruturas, eletricidade, águas. Tornámos o edifício mais sustentável”, explica.

Cerimónia contou com momento musical assegurado por alguns dos utentes da instituição

A obra inclui igualmente uma intervenção na cozinha, nas “condições de trabalho” e nos alojamentos dos utentes. “Têm condições quase como se estivessem num hotel”, salienta. No total, os serviços da Misericórdia de Porto de Mós servem cerca de 300 utentes, dos quais 62 estão na ERPI intervencionada, numa obra que contou, igualmente, com apoio financeiro municipal de 150 mil euros, sendo que a autarquia “também apoia noutras vertentes”, salienta o provedor.

Na cerimónia de assinatura do protocolo, Jorge Vala, presidente da Câmara, salientou a relevância do papel social da instituição. João Paulo Pedrosa, responsável distrital da Segurança Social, lembrou que o distrito lidera no investimento estatal per capita nesta área. CSA

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