Era domingo como hoje. As chamas irromperam na Burinhosa, concelho de Alcobaça, e em poucas horas deixaram um rasto de destruição a que apenas resistiu 14% do Pinhal de Leiria. Estávamos a 15 de outubro de 2017.
O incêndio devastou a mancha florestal plantada à beira-mar entre os concelhos de Alcobaça, Marinha Grande, Leiria e Pombal.
Ainda agora, perante a memória das imagens, é impossível conter a estupefação perante a dimensão da tragédia, que obrigou os bombeiros a trabalhar mais de 34 horas seguidas sem parar.
Na altura, ninguém queria acreditar, mas na verdade o Pinhal de Leiria acabara de morrer para sempre.
Outro pinhal nascerá, talvez, mas não será, jamais, O Pinhal de Leiria.
No Ponto da Crastinha, com vista para S. Pedro de Moel, já há sinais de mudança. O verde das novas árvores começa a surgir entre o que fora, em tempos, cinzento. Fotos: Joaquim Dâmaso
Na Lagoa da Ervideira, o passadiço foi reposto. Deslize a barra sobre a imagem e veja o “antes e depois” daquele local. Fotos: Joaquim Dâmaso