O fabrico e a circulação da moeda sempre despertou grande fascínio. Em Alcobaça, a partir desta sexta-feira, 10 de novembro, em Alcobaça conta-se a história, processos e “segredos” da moeda nacional, na exposição “O vil metal”, que chega ao Armazém das Artes através de uma parceria com a Imprensa Nacional – Casa da Moeda, única instituição nacional autorizada a produzir moedas.
Vários núcleos dão a conhecer no espaço museológico a histórica, aspetos tecnológicos e outras informações, como a criação, cunhagem, produção e circulação da moeda. Por exemplo: é na Casa da Moeda que a cunhagem é feita, recorrendo a poderosas prensas capazes de aplicar 300 toneladas em pequenos discos metálicos. Mas essas moedas só têm o valor tal como o conhecimentos a partir do momento em que são colocadas em circulação pelo Banco de Portugal.
“O vil metal” integra também um núcleo especial, dedicado ao fundador do Armazém das Artes. O escultor José Aurélio é também um dos mais requisitados e consagrados criadores de moedas comemorativas nacionais. E é essa vertente da sua obra que será possível conhecer em “Do outro lado da moeda…”, desde o processo criativo ao objeto final.
Mão na massa
No contexto de “O vil metal”, o Armazém das Artes tem prevista oferta educativa para estudantes e público em geral. A partir deste sábado e até março do próximo ano, desenrolam-se as atividades “O que têm em comum o dinheiro e o barro?”, “Vem desenhar a tua própria moeda!”, “Do outro lado da moeda…” ou “História de Portugal contada por moedas”. Para dezembro anuncia-se a visita guiada “Vem descobrir moedas e medalhas de José Aurélio – com o próprio”.
O Armazém das Artes abre de quinta a sexta (14h-17h) e aos fins de semana (10h-12h30 e 14h-18h). Em novembro há horário extendido nos dias 10, 17 e 24, das 19 às 22 horas. A entrada é livre mas as oficinas têm um custo associado.