A indústria portuguesa de moldes pretende que a Europa “regule e acompanhe” a entrada de produtos e serviços no mercado interno, para limitar uma concorrência que considera “desigual e que condiciona o desenvolvimento e crescimento do sector”.
“O futuro ainda se apresenta com muitos obstáculos e os desafios e situação atual” dos congéneres europeus “são semelhantes” aos dos moldes nacionais, em que “elementos como a cooperação e diversificação de mercados são fundamentais para o sucesso futuro”, concluíram esta sexta-feira, dia 24, os participantes na Semana de Moldes.
Para que tal aconteça, “será também decisivo que a Europa regule e acompanhe o acesso de terceiros ao mercado interno, limitando uma concorrência desigual que condiciona decisivamente o desenvolvimento e crescimento da indústria de moldes nesta região”, referem as conclusões da iniciativa, que decorreu na Marinha Grande e Oliveira de Azeméis.
“Apesar do momento atual apresentar ainda grandes incertezas e constrangimentos, que põem todos os dias à prova a capacidade de resistência das empresas”, a Semana de Moldes terminou com “confiança no futuro”, mas “com o realismo, necessário, de que é preciso fazer mais, melhor e mais rápido, pois assim o mercado obriga para garantir a sustentabilidade das organizações”.
Na próxima edição impressa – quinta-feira, dia 30 – o jornal REGIÃO DE LEIRIA publica um trabalho desenvolvido sobre a Semana de Moldes, com destaque para a conferência Moldes Portugal 2023, que encerrou os trabalhos, que envolveram mais de mil pessoas, entre assistentes, oradores e conferencistas.