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Porto de Mós

Município de Porto de Mós atribuiu 84 bolsas de estudo

O valor máximo atribuído pela Câmara é de 125 euros mensais por aluno.

O município de Porto de Mós atribuiu este ano 84 bolsas de estudo, no valor total de 45 mil euros, a estudantes residentes no concelho que frequentam o ensino superior, foi hoje anunciado.

“Esta medida, implementada desde 2018, já concedeu 402 bolsas de estudo aos jovens estudantes do concelho de Porto de Mós, no valor de cerca de 200.000 euros”, revelou aquela autarquia do distrito de Leiria, numa nota de imprensa.

Segundo a Câmara, “a atribuição de bolsas de estudo reflete o compromisso deste executivo no investimento na educação, promovendo a igualdade de oportunidades no acesso ao ensino superior”.

À agência Lusa, o presidente do município, Jorge Vala, adiantou que este número está a aumentar desde 2018.

“Vamos reforçando em função daqueles que se enquadram no próprio regulamento de atribuição de bolsas”, adiantou, explicando que a autarquia alterou recentemente o regulamento de atribuição de bolsas para se conseguir “introduzir um maior universo de potenciais beneficiários”.

Esclarecendo que a bolsa dada pelo município é complementar a outras, Jorge Vala referiu que tem “um conjunto de variáveis que permite também acesso aos filhos daqueles que são da chamada classe média”.

Para o autarca, isto “é importante, embora o valor não seja muito significativo, mas é um valor que ajuda, porque nesta altura qualquer apoio é uma boa ajuda para as famílias”.

“E estas famílias da classe média, que são aquelas que habitualmente pagam tudo, por vezes sem sequer o acesso a outro tipo de bolsas, os 20 euros ou os 40 euros que o município atribui por mês são, de alguma forma, também um redutor do custo mensal para sustentar um filho a estudar no ensino superior”, salientou.

O valor máximo atribuído pela Câmara é de 125 euros mensais por aluno.

“Apoiamos até ao final da formação e, portanto, apoiando estes alunos até ao final da formação académica”, referindo-se sobretudo aos mestrados, o presidente do município reconheceu que “há uma evolução natural do crescimento”.

Assinalando que “estes apoios, que são transversais a todos aqueles que residem no concelho, são também apoios que têm por base os rendimentos disponíveis das famílias”, Jorge Vala notou que estes, infelizmente, não têm aumentado.

Segundo Jorge Vala, “uma parte significativa dos candidatos é contemplada”, mesmo que alguns com valor mínimo, mas estes são aquela classe média que habitualmente não tem apoio nenhum”.

“Para nós é muito importante que possamos contemplar o máximo de alunos possível e não ponho de parte a possibilidade, inclusive, de, no futuro, voltarmos a rever o regulamento no sentido de poder continuar a reforçar estes apoios”, acrescentou

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