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Cultura

Omiri revela em Alcobaça a “alquimia” da reinvenção da música de raiz portuguesa

Alcobaça e Abrantes inspiram o mais recente trabalho do projeto de Vasco Ribeiro Casais. O espetáculo desta sexta-feira, dia 23, é no Cine-Teatro de Alcobaça, com entrada livre.

Há um novo volume dedicado à cultura do Ribatejo e Estremadura saído do “laboratório” de Omiri. O projeto de Vasco Ribeiro Casais andou por Abrantes e Alcobaça a recolher sons, imagens, cantores, tocadores, contadores de histórias, artesãos para remisturar todo esse património com eletrónica e instrumentos como viola braguesa, cavaquinho, gaitas-de-fole, nyckelharpa e bouzouki.

Este que é o quarto trabalho temático de Omiri intitula-se “Ribatejo e Estremadura vol.II: Abrantes e Alcobaça” e é um disco-livro e um espetáculo ao vivo, que é apresentado em estreia esta sexta-feira, 23 de fevereiro, no Cine-Teatro de Alcobaça.

Reconhecido como um dos mais projetos de reinvenção da música de raiz portuguesa, Omiri trabalha recolhas da tradição rural para as transformar e manipular em tempo real numa estética de cultura urbana, num espetáculo que o próprio Vasco Ribeiro Casais leva ainda mais longe através da interpretação e improvisação.

O resultado do que será hoje apresentado em Alcobaça é fruto de mais de seis meses de trabalho de campo nos territórios de Alcobaça e Abrantes, “um profundo mergulhar nas gentes, tradições e identidades”, descreve o artista.

O espetáculo desta sexta-feira no Cine-Teatro de Alcobaça começa às 21h30, é para maiores de 6 anos e tem entrada livre.

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