De abril a julho, a região, através de militares e aeronaves da Força Aérea, volta a participar numa missão de policiamento da região do Báltico.
Quatro F16M, sediados da Base Aérea de Monte Real (BA5), e 95 militares compõem o destacamento da Força Aérea que vai integrar a missão ao serviço da NATO, que compreende o policiamento do espaço aéreo dos Países Bálticos – Estónia, Letónia e Lituânia –, “através da identificação e interceção de aeronaves que não cumpram com as regras internacionais da aviação ou que sejam um potencial risco para o tráfego aéreo e para a segurança coletiva”.
Os militares e as quatro aeronaves F16M vão operar a partir da Base Aérea de Siauliai, na Lituânia, rendendo a França, o país que atualmente está incumbido daquela missão.
Para assinalar a partida, realizou-se na passada quinta-feira, dia 21, na BA5, em Monte Real, uma cerimónia militar presidida pelo chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA), general José Nunes da Fonseca, onde a Força Nacional Destacada recebeu o estandarte nacional que os vai acompanhar.
“A missão Baltic Air Policing tem preponderante sentido persuasor, sinal da determinação coletiva da Aliança em dissuadir a Federação Russa de eventuais agressões ou ameaças contra países da NATO” e “os militares portugueses irão executar tarefas importantes e essenciais, conforme compromisso de Portugal para a defesa coletiva da NATO”, afirmou o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas.
Desde 2007 que a Força Aérea Portuguesa participa em missões de policiamento aéreo na região do Báltico, no âmbito das Assurance Measures da NATO. A última presença foi em 2023, na qual realizaram 480 horas de voo e identificaram 50 aeronaves da Federação Russa.
Base Aérea de Monte Real reforça policiamento aéreo no Báltico