O Grupo Tekever, que tem uma das suas unidades localizadas nas Caldas da Rainha, acaba de anunciar que está a fornecer drones às forças militares ucranianas em combate na guerra contra a Rússia.
“Estamos orgulhosos da colaboração com as forças ucranianas desde a primavera de 2022”, afirma a empresa, adiantando que “a sua tecnologia não tripulada, incluindo os sistemas AR3 e AR5, tem sido crucial em missões de reconhecimento e vigilância de longo alcance”.
Numa nota publicada na rede social LinkedIn, a Tekever destaca que “um aspeto-chave e fator crítico do seu sucesso na Ucrânia é a capacidade de manter os sistemas atualizados e operacionais em ambientes desafiadores, em resposta às necessidades em evolução no terreno”.
“A tecnologia não tripulada operada no terreno pelas forças ucranianas foi usada em missões vitais de reconhecimento e vigilância de longo alcance”, reforça o grupo, cuja unidade Tekever II Autonomous Systems, localizada no concelho de Caldas da Rainha, está a fabricar as aeronaves.
Até agora, a empresa “implementou mais de 100 mudanças no campo, envolvendo equipas de pesquisa e desenvolvimento, produto e operações, num amplo espectro tecnológico, incluindo materiais, estruturas, propulsão, comunicações, sensores, software e Inteligência Artificial (IA)”.
Segundo o comunicado, “fornece suporte incondicional ao cliente, 24 horas por dia, sete dias por semana, oferecendo milhares de horas de assistência remota e garantindo dezenas de semanas de treino no local”.
“Esta abordagem cooperativa, atenta e dialógica foi adotada desde o primeiro dia”, porque os “esforços colaborativos entre as equipas de Investigação e Desenvolvimento (I&D) e os utilizadores finais facilitam a identificação de desafios, o design e implementação de inovações, e o teste e implantação imediatos, oferecendo vantagens operacionais e táticas no campo”, adianta.
A Tekever, que “assumiu a responsabilidade de apoiar a luta pela soberania de todo um povo, sendo os seus olhos no desconhecido”, considera que “o uso de IA para aprimorar os recursos de orientação, navegação e controlo, bem como a deteção, reconhecimento e identificação de alvos, aumenta a eficácia dos seus sistemas não tripulados, especialmente para missões de longo alcance”.
