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Leiria

Cercilei lança primeira pedra de obra “pautada pelo amor”

A construção da estrutura implica um investimento de 3 milhões de euros (sem IVA) e deverá ficar concluída nos próximos dois anos.

Cristina Meireles, presidente do Conselho de Administração da Cercilei, a colocar uma cápsula com desenhos dos utentes para ser enterrada Foto: Joaquim Dâmaso

Foi com pompa e circunstância que a Cercilei lançou esta terça-feira, 4 de junho, a primeira pedra da nova unidade residencial, um sonho antigo que está a ganhar forma junto à igreja dos Marrazes, no concelho de Leiria.

O equipamento terá capacidade para receber 30 utentes, criando 18 novas vagas, e irá substituir os dois antigos lares, instalados numa casa arrendada no Vale Sepal e em Amor.

Para Cristina Meireles, presidente do Conselho de Administração da Cercilei, que começou por fazer um contexto histórico da instituição, “a Cercilei funciona em parceria e se assim não fosse não chegaria aos objetivos que se pretende”.

A responsável considera que esta é “uma obra que se pauta pelo amor”, tal como o trabalho realizado pela instituição ao longo dos anos.

A estrutura, a ser construída num terreno cedido pela Câmara de Leiria, implica um investimento de 3 milhões de euros (sem IVA) e deverá ficar concluída nos próximos dois anos. O programa PARES 3.0 comparticipa a obra em 1 milhão de euros, o Município de Leiria com 400 mil e Porto de Mós com 100 mil.

Gonçalo Lopes, presidente da Câmara de Leiria, considerou que a Cercilei “presta um serviço de valor inestimável à comunidade, contribuindo significativamente para a construção de uma sociedade mais igual, justa, solidária e democrática”.

“Além da importância para a comunidade, esta obra é também um testemunho da coragem, compromisso e dedicação da Cercilei, uma instituição que constitui um exemplo de resiliência, trabalho constante e dedicação diária”, acrescentou.

Paulo Clemente, presidente da União de Freguesias de Marrazes e Barosa, classificou o dia como importante para os órgãos sociais da instituição, os utentes e os seus familiares. “Todas as preocupações, ansiedades e noites mal dormidas, que todos têm tido, valeram a pena”, sublinhou.

“Gostava de agradecer em meu nome e do Governo pelo trabalho que fazem em nome da comunidade”, começou por dizer Clara Marques Mendes, secretária de Estado da Ação Social e da Inclusão, referindo que aquele “não será apenas um edifício, mas um espaço de inclusão”.

A mãe de um utente leu um poema inspirado no novo projeto

A governante deixou ainda uma promessa: “Estamos sempre disponíveis para trabalhar convosco, ouvir as vossas preocupações e anseios e daqui a dois anos contem comigo, cá estarei [para a inauguração]”, afirmou.

Depois do momento mais formal, chegou a hora de lançar a primeira pedra e enterrar uma cápsula com desenhos dos utentes, inspirados na nova unidade residencial, e algumas moedas. Os dois objetos, tal como a própria obra, receberam uma benção do bispo da Diocese Leiria – Fátima, José Ornelas.

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