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Sociedade

CIMPL exige urgência na reparação de ponte sobre o Lis e reflexão sobre Linha do Oeste

A Comunidade Intermunicipal do Pinhal Litoral (CIMPL) anunciou hoje a aprovação de duas moções dirigidas ao Governo, exigindo a urgência na reparação da ponte das Tercenas, na Praia da Vieira, e uma nova reflexão sobre a Linha do Oeste.

A Comunidade Intermunicipal do Pinhal Litoral (CIMPL) anunciou hoje a aprovação de duas moções dirigidas ao Governo, exigindo a urgência na reparação da ponte das Tercenas, na Praia da Vieira, e uma nova reflexão sobre a Linha do Oeste.

Ponte das Tercenas

Raul Castro, presidente da Câmara de Leiria, disse à agência Lusa ser necessária uma reflexão sobre a decisão de encerrar o troço da Linha do Oeste entre Caldas da Rainha e Figueira da Foz e defendeu a elaboração de um estudo aprofundado, tendo em vista a avaliação das potencialidades via.

“Se o serviço for melhorado, com equipamentos adequados, e se não se demorarem três horas de Leiria e Lisboa, mas uma hora e meia, as pessoas, se calhar, deixam o carro em casa e vão de comboio”, frisou Raul Castro.

Quanto à ponte das Tercernas, sobre o rio Lis, na Praia da Vieira, o autarca sublinhou a “importância” da estrutura e considerou que o seu encerramento vai “prejudicar economicamente as praias do Pedrógão e da Vieira”, bem como o seu “fluxo turístico”.

Já o presidente da Câmara da Marinha Grande, Álvaro Pereira, disse não entender a razão pela qual a obra [de recuperação da ponte] não é considerada urgente.

Linha do Oeste

A autarquia da Marinha Grande interditou a circulação naquela ponte no dia 28 de outubro, por considera que a mesma apresenta “uma situação de debilidade estrutural”.

O prejuízo, segundo o autarca, estende-se a Pombal e Figueira da Foz, já que a ponte faz parte da estrada atlântica. “Agora as pessoas são obrigadas a fazer mais 40 a 50 quilómetros” como alternativa à passagem por aquela ponte localizada na estrada que liga as praias da Vieira (Marinha Grande) e do Pedrógão (Leiria), lamentou Álvaro Pereira.

Para minimizar o problema, os autarcas pedem que seja construída “rapidamente” uma ponte provisória. Engenheiros militares já estiveram no local e vão elaborar um relatório.

Álvaro Pereira lembrou, entretanto, que a Marinha Grande se debate com outro problema urgente: as arribas de S. Pedro de Moel. “Foi considerada uma das cinco obras mais prioritárias do país e ainda não sabemos se vai ou não haver concurso”, disse o autarca.

Lusa

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