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Marinha Grande

Condições do mar impedem buscas no interior de barco naufragado

Embarcação Virgem Dolorosa está “a flutuar, virada e com redes à volta”, tendo a equipa de mergulhadores verificado que “ não se encontra ninguém preso nas redes”.

Foto: CMMG

As buscas pelos três pescadores desaparecidos na sequência do naufrágio esta madrugada ao largo da da Marinha Grande prosseguem por ar, terra e mar, mas sem condições para os mergulhadores entrarem na embarcação, informou a Autoridade Marítima.

O porta-voz da Autoridade Marítima Nacional e da Marinha, José Sousa Luís, afirmou hoje que nas buscas pelos três pescadores desaparecidos foi empenhada uma equipa do grupo de mergulho forense da Polícia Marítima, “no sentido de fazer uma inspeção” para tentar verificar se no interior do barco “se encontrava alguém ou se se encontrava alguém preso nas redes”.

De acordo com o porta-voz, “as condições do mar” não permitiram a entrada da equipa na embarcação que não se encontra afundada, mas sim “a flutuar, virada e com redes à volta”, tendo a equipa de mergulhadores verificado que “ não se encontra ninguém preso nas redes”.

As buscas pelos três pescadores da embarcação de pesca “Virgem Dolorosa”, que adornou de madrugada ao largo das praias de São Pedro de Moel e da Praia da Vieira, estão a decorrer entre estas duas praias e mobilizam, no mar, a embarcação da estação salva-vidas da Nazaré, a que se irá juntar o navio da Marinha Portuguesa NRP Setúbal.

Em terra estão empenhadas duas viaturas AmaroK do projeto “SeaWatch” e uma do comando local da Nazaré da Polícia Marítima.

No ar, as buscas contam com um helicóptero da Força Aérea e um drone da Polícia Marítima da Nazaré.

O alerta para o adornamento da embarcação de pesca “Virgem Dolorosa” ao largo das praias de São Pedro de Moel e de Vieira de Leiria foi dado às 4h33 para o comando local da Polícia Marítima da Nazaré.

Três tripulantes morreram, 11 foram resgatados e há três desaparecidos, naturais da Praia da Leirosa, na Figueira da Foz.

O ferido mais grave, de 57 anos, vai ser transferido para a Unidade de Cuidados Intensivos dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC) com problemas respiratórios.

Três das vítimas já tiveram alta e outras três estão em observações”, revelou a diretora dos cuidados hospitalares do Hospital Distrital da Figueira da Foz, num ponto de situação feito pouco antes das 12:00 junto ao Serviço de Urgência.

As três vítimas em observações apresentam problemas de foro respiratório, bem como taquicardias.

Autoridade Marítima diz que ondulação não era suficiente para embarcação ter naufragado

O porta-voz da Autoridade Marítima Nacional considerou hoje que a ondulação não era suficiente para uma embarcação ter naufragado e confirmou a abertura de um inquérito de sinistro marítimo.

“À partida, esta ondulação que estamos aqui a sentir não é suficiente para a embarcação ter naufragado. Não estão condições oceanográficas muito adversas”, referiu José Sousa Luís.

Em declarações aos jornalistas, José Sousa Luís confirmou que já foi aberto um inquérito de sinistro marítimo, que servirá para averiguar as causas do naufrágio de uma embarcação onde “não existia excesso de pessoas a bordo”.

De acordo com o porta-voz da Autoridade Marítima Nacional, neste momento “não é possível saber o que aconteceu”, seguindo-se um inquérito onde será averiguado “se a carga estava bem estivada”.

“Já foi aberto um inquérito de sinistro marítimo, que é o procedimento normal nestas ocasiões, e já foi também aberto um inquérito para apurar a causa destas três mortes”.

José Sousa Luís vincou que o foco está neste momento nas buscas.

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