Três concertos de diversas estéticas jazz ou aparentadas agitam este sábado a Mata dos Marrazes, em mais uma edição de JazzMATAzz. O festival até já arrancou há alguns meses, com espetáculos que se estenderam à Quinta do Alçada e Jardim da Almuinha,- investindo no envolvimento da comunidade e na formação de públicos. Mas este sábado, dia 6, acontece o ponto alto, com três espetáculos num único dia.
Na estreia de um novo formato, a sexta edição propõe um concentrado com três atuações na Mata dos Marrazes, a partir das 19 horas.
A abertura é com Azar Azar, projeto de Sérgio Alves, que pratica uma fusão elegante entre várias influências, com o jazz funk à cabeça e assumida inspiração de Roy Ayers, Donald Byrd ou George Duke.
O segundo momento de JazzMATAzz tem assinatura do guitarrista Pedro Branco (na foto), que mostra nos Marrazes o seu projeto “Branco toca Marco Paulo”. A partir das 21h30, o convite é conhecer a reinterpretação da obra do cantor Marco Paulo através de um trio jazz, composto pelo guitarrista e por João Sousa (bateria) e Carlos Barretto (contrabaixo). Entre o alinhamento estão clássicos como “Eu tenho dois amores”, “Sempre que brilha o sol” ou “Joana”.
A fechar o festival, assiste-se à estreia absoluta do novo “Quintessência” de Alexandre Frazão, o primeiro em nome próprio. A partir das 22h30, o baterista, referência do jazz nacional, junta-se a Tomás Marques (saxofones), Luís Cunha (trompete), Manuel Oliveira (piano) e Rodrigo Correia (contrabaixo), um conjunto de jovens talentos que o músico chamou para este projeto, também como forma de dar a ouvir e conhecer uma nova geração do jazz nacional.