O mercado de Fátima reabriu, depois de nove meses de trabalhos de requalificação, que o transformaram não só em espaço de comércio local, mas também em espaço multiusos, com um palco e camarins.
A requalificação, no valor de 625 mil euros, contou com um apoio financeiro de 300 mil euros do Turismo de Portugal e a comparticipação municipal de cerca de 228 mil euros. A inauguração dos trabalhos aconteceu a 12 de julho, por ocasião do 27º aniversário da elevação de Fátima a cidade.
“O espaço tinha deixado de ser atrativo”, mantendo-se a funcionar “um café, uma florista e um talho”, assinalou o presidente da Junta.
As obras trouxeram maior “dignidade ao espaço, procurando dar uma nova centralidade a Fátima”, considerou Humberto Figueira da Silva, presidente da Junta de Freguesia de Fátima. A dinamização do espaço como pólo de eventos culturais e recreativos é um dos objetivos para atrair residentes e visitantes.
A segunda fase da obra implica transformar o edifício em espaço ambientalmente sustentável, através da colocação de painéis solares para o abastecimento energético e a implementação de medidas ativas de redução do consumo de água, adiantou o autarca no seu discurso.
O presidente da Câmara defendeu que o “espaço central importante para a cidade de Fátima, que não estava suficientemente aproveitado”, revitaliza agora o comércio local e “promove a cultura de Fátima, transformando esta estrutura num espaço polivalente”.
O secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado realçou que “esta requalificação não só preserva a identidade histórica do mercado de Fátima, mas também o torna mais atrativo para os visitantes, contribuindo assim para o desenvolvimento turístico da região”. O governante defendeu que “os mercados são por natureza uma peça chave de atração turística”.