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Saúde

Campanha de prevenção alerta para um maior risco de afogamento de crianças

Os dados relativos ao triénio 2020-2022 apontam para a ocorrência de 45 mortes de crianças, que “perderam a vida num acidente perfeitamente evitável, na maioria das vezes”.

O Dia Mundial da Prevenção do Afogamento é assinalado anualmente a 25 de julho mas a Associação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI) e a GNR já lançaram uma campanha de prevenção, alertando para a necessidade de proteger as crianças num período em que o contacto com a água do mar, rios, lagoas ou piscinas, cresce exponencialmente.

“A morte por afogamento é rápida, silenciosa e acontece em muito pouca água”, reforçam as duas entidades, lembrando a importância das regras de segurança junto da água e de que “uma ínfima quantidade de água é suficiente para que o afogamento de uma criança ocorra”.

Os dados relativos ao triénio 2020-2022 apontam para a ocorrência de 45 mortes de crianças, que “perderam a vida num acidente perfeitamente evitável, na maioria das vezes”.
Só em 2022, foram reportadas 19 mortes.

Segundo o relatório de Afogamentos de Crianças e Jovens em Portugal, atualizado no início deste mês, em 21 anos (entre 2002 e 2022), foram registados 305 afogamentos fatais para crianças e jovens até aos 18/19 anos de idade.

Foram ainda contabilizados 640 internamentos na sequência de um afogamento.
“Apesar de uma redução significativa ao longos dos anos, é de notar que em 2020, 2021 e 2022, o número de mortes por afogamento em crianças foi excecionalmente alto (14, 12 e 19, respetivamente) quando comparado com o triénio anterior (2017-2019: 7,3 média/ano)”, conclui ainda a APSI.

Em 2023, a associação registou oito casos de afogamento de crianças e jovens, noticiados na imprensa, cinco dos quais fatais.

A APSI alerta ainda para o facto de que “os afogamentos com crianças mais novas tendem a acontecer mais em planos de água construídos (como piscinas) e com crianças mais velhas em planos de água naturais”.

Cuidados a ter perto da água

APSI e GNR recomendam
Não perca as crianças de vista nem por um segundo e redobre a vigilância;
Nunca deixe uma criança com menos de três anos sozinha na banheira ou numa piscina insuflável;
Despeje toda a água de baldes, alguidares, banheiras e pequenas piscinas logo após utilização;
Dificulte o acesso das crianças aos locais com água, vede tanques e piscinas com barreiras verticais altas, sem elementos escaláveis, sem aberturas e com portão de fecho automático;
Tape os poços com tampa sólida e com cadeado;
Escolha praias e piscinas vigiadas e cumpra a sinalização;
Coletes de natação ou braçadeiras devem ser homologados e não dispensam vigilância;
Em atividades aquáticas, todos devem usar colete salva-vidas;
Aprenda a fazer reanimação cardiorrespiratória;
Ligue 112 se presenciar uma situação de afogamento;
Ensine as crianças a nadar, mas mantenha uma vigilância próxima;
Ensine as crianças a não mergulharem em pontões, em zonas cuja profundidade desconhece ou onde existam rochas submersas ou desníveis, a nunca nadarem sozinhas e a manterem-se perto das margens.


Secção de comentários

  • Rhalph Valverde disse:

    Os dados informados são da SOBRASA (Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático) é a ONG que leva prevenção ao afogamento para todo o mundo.
    Os dados emitidos em relação ao afogamento pela SOBRASA são que 15 Brasileiros sendo 3 crianças morrem afogadas por dia .
    No site http://www.sobrasa.org encontramos diversas dicas de prevenção do Afogamento.

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