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Oceano Fresco recebe 17 milhões para apoiar expansão comercial

A startup pretende “melhorar a produtividade, investindo em novas tecnologias e processos para aumentar a eficiência e reduzir custos, adquirindo equipamentos avançados e ampliando a área de operação em mar aberto”.

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A Oceano Fresco anunciou uma ronda de financiamento de 17 milhões de euros para se tornar líder mundial na aquacultura regenerativa de bivalves. A empresa, que cultiva amêijoas e outros bivalves de uma forma sustentável e rastreável, entre a maternidade da Nazaré e a exploração ao largo da costa de Lagos, explica, em comunicado, que o financiamento tem como objetivo “apoiar a expansão comercial e capacidade de produção”.

A ronda contou com um coinvestimento entre o Banco Português do Fomento (BPF), através de um fundo lançado no âmbito do PRR, e a Indico Capital Parterns, num montante total de 11,5 milhões de euros. No financiamento participaram também a BlueCrow e a Aqua-Spark, que anteriormente já tinham apoiado a startup da Nazaré.

O financiamento permitirá à Oceano Fresco “financiar o aumento das despesas operacionais e das despesas de capital, com o objetivo de melhorar a produtividade, investindo em novas tecnologias e processos para aumentar a eficiência e reduzir custos, e expandir as operações, construindo novas instalações de cultivo, adquirindo equipamentos avançados e ampliando a área de operação em mar aberto”, explica o BPF, a Indico e a Oceano Fresco, em comunicado.

Para o CEO da Oceano Fresco, Bernardo Carvalho, “ter parceiros conhecedores que partilhem os nossos valores e visão é, pelo menos, tão importante como angariar dinheiro”, prometendo que a startup continuará a trilhar o caminho para tornar “líder mundial na aquicultura regenerativa de bivalves”.

“O investimento do Fundo de Capitalização e Resiliência na Oceano Fresco reforça o compromisso do BPF com a economia do mar, apoiando uma startup inovadora, que se posiciona na aquacultura sustentável dirigida ao cultivo de bivalves de alta qualidade em Portugal”, refere Ana Carvalho, CEO do BPF, realçando que se trata do “primeiro investimento direto do Fundo na economia do mar, que se admite possa iniciar um ciclo de apoio do BPF a este sector prioritário da economia nacional”.

Com clientes em Portugal e Espanha e a ambição de expandir para outros mercados europeus, a startup pretende “melhorar a produtividade, investindo em novas tecnologias e processos para aumentar a eficiência e reduzir custos, e expandir as operações, construindo novas instalações de cultivo, adquirindo equipamentos avançados e ampliando a área de operação em mar aberto”.

A Oceano Fresco, que conta com uma equipa de 42 trabalhadores, utiliza técnicas de aquicultura para cultivar espécies de “alta qualidade” de forma “sustentável e rastreável, com uma operação verticalmente integrada”, desde a reprodução em viveiro até ao desenvolvimento de amêijoas adultas em ambiente marinho.

CEO da Oceano Fresco (ao centro) com representantes do BPF e da Indico Capital Partners

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