Conhecido por trabalhos em múltiplos suportes, da madeira ao ferro, passando pela pedra, o escultor José Aurélio tem também obra em cerâmica.
No início da carreira, durante uma década, o artista natural de Alcobaça pensou mesmo nessa como sendo a sua matéria-prima de eleição. Só depois se lançou noutros caminhos, que o tornaram famoso, nomeadamente através de diversas obras de arte pública espalhadas pelo país.
Esse trabalho em cerâmica de José Aurélio é revelado de forma inédita na exposição “Uma retrospetiva de cerâmica”, com inauguração agendada para o Armazém das Artes, em Alcobaça, na terça-feira, dia 20 (15h). A curadoria é de Alberto Guerreiro, que orienta uma visita no dia 23 de agosto (19h).
Nesse mesmo dia 20 é inaugurada também a exposição “45/24 – Pratos de Guerra, pratos de Paz”, fabricados pela Olaria de Alcobaça para festejar o fim da II Guerra Mundial, em diálogo com obras contemporânea de artistas convidados.
Entretanto, ainda no Armazém das Artes, é possível apreciar “Colar do Sol”, uma escultura de grandes dimensões de José Aurélio, raras vezes apresentada ao público.
A peça está patente até 1 de setembro, celebrando o verão, e tem uma visita explicativa agendada para 16 de agosto, às 19 horas, com o curador Alberto Guerreiro.