A associação Banda de Alcobaça prossegue a missão de nutrir o público com uma programação vívida e desafiante. Neste final de 2024, a aposta é o ciclo Cistermúsica Fronteiras, que convoca a música erudita contemporânea para o convívio com géneros como o jazz, a folk ou a pop.
Depois do lançamento com a Orquestra Metropolitana de Lisboa e o Lusitânia Sax Quintet, este sábado, dia 12, (21h30) é a vez de Churky. No Armazém das Artes, o músico de Alcobaça mostra o recente EP “A peça que faltava” em formato acústico.
Até ao fim do ano há mais sete promissores espetáculos: ainda em outubro, no dia 19 é o pianista e compositor Carlos Filipe Cruz que leva ao Armazém das Artes uma performance musical que funde tradição e erudição, com com obras de Carlos Paredes a José Afonso.
No dia 20, o elegante Salão da Biblioteca do Montebelo Historic Hotel abre portas ao Vision String Quartet. Será possível ouvir tanto o “Quarteto de cordas em Fá Maior”, de Ravel, como temas pop-rock do disco “Spectrum”.
A fechar outubro, o Sonas Quartet apresenta obras de Paganini, Stravinsky e Schumann no Celeiro do Mosteiro de Alcobaça.
Em novembro, Fronteiras chega ao Cine-Teatro de Alcobaça no dia 2 com a homenagem a George Gershwin, pela Banda Sinfónica Portuguesa, com direção de José Rafael Vilaplana e Raúl da Costa ao piano.
Especial também é o momento reservado para o dia 24: um tributo a Ryuichi Sakamoto no Celeiro do Mosteiro, pelo piano de João Vasco, violino de Pedro Lopes e violoncelo de Fernando Costa e vídeo arte.
No dia 30, no Museu do Vinho de Alcobaça, a música clássica, jazz e canções tradicionais surgem na “colheita” que a cantora Rita Maria e o pianista Filipe Raposo juntaram em “The art of song vol. 2 – Between Sacred and Profane”.
O ciclo encerra a 7 de dezembro, com um venturoso “Olhar o futuro”, preparado pela Banda Sinfónica de Alcobaça para o Cine-Teatro.