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Sociedade

Castanheira de Pera garante 3,5 milhões de euros para requalificação de escola

O projeto de reabilitação da EB 2,3 Dr. Bissaya Barreto deve arrancar no primeiro trimestre de 2025, com conclusão da empreitada em 18 meses.

Foto: CM Castanheira de Pera

A Escola Básica de Castanheira de Pera vai ser requalificada em 2025 com um apoio de 3,5 milhões de euros garantido pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), anunciou a autarquia na sexta-feira.

O projeto de reabilitação da EB 2,3 Dr. Bissaya Barreto prevê um investimento total estimado em cerca de 3,7 milhões de euros e deve arrancar no primeiro trimestre de 2025, com conclusão da empreitada em 18 meses.

Na sexta-feira, o município de Castanheira de Pera divulgou que a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) confirmou a aprovação da candidatura ao Programa de Recuperação/Reabilitação de Escolas – Modernização dos estabelecimentos públicos de ensino dos 2.º e 3.º ciclos e secundárias, financiado no âmbito do PRR.

Do custo total, são elegíveis para financiamento 3,5 milhões de euros, valor apurado pela comissão técnica, acrescentou a autarquia em comunicado.

Segundo a nota, a intervenção na escola básica prevê “a modernização e a melhoria no desempenho funcional das edificações já existentes”, com requalificação dos dois blocos destinados a salas de aula e serviços de apoio e do pavilhão desportivo.

Pretende-se que essas infraestruturas e equipamentos sejam “mais seguros, multifuncionais, inclusivos e atrativos”, e também adaptados e apetrechados à “evolução dinâmica dos currículos e das tecnologias”.

Após as obras, a EB 2,3 Dr. Bissaya Barreto ficará “mais acessível e inclusiva na resposta a indivíduos com mobilidade condicionada ou necessidades educativas especiais”.

Em paralelo, o estabelecimento de ensino vai ganhar valências para “promover a melhoria da eficiência do consumo energético dos edifícios” e contribuir para a “utilização racional e sustentável dos recursos naturais”.

A Câmara Municipal de Castanheira de Pera calcula que a escola será capaz de “uma poupança de energia de cerca de 72% e uma redução das emissões diretas e indiretas de gases com efeito de estufa de cerca de 74%”, ou seja, o “equivalente à atribuição da classe de certificação energética A+”.

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