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Cultura

Os últimos dias de “Ana” no Museu da Imagem em Movimento

Exposição do fotógrafo Bruno Saavedra é uma homenagem “a todas as mulheres do mundo que, aparentemente frágeis e vulneráveis, são, decididamente, inquebráveis, inesquecíveis e exemplares para todos nós”.

Foto: Bruno Saavedra

Os últimos cinco dias de vida de Ana foram acompanhados por Bruno Saavedra. O fotógrafo e artista visual luso-brasileiro, a viver em Portugal desde 2004, esteve no caminho final de uma mulher, mãe, sempre com o seu filho ao lado.

“Em cinco dias, suavemente, quase sem dor, Ana terminou o seu caminho. E esse foi tempo exato de “Ana”, que resultou de um pressentimento e da vontade imensa de prender o que nos escapa”, escreveu Nuno Verdial Soares no texto da exposição que agora chega a Leiria.

No m|i|mo – Museu da Imagem em Movimento, apresenta-se “um olhar de carinho muito emocionado de um enorme amigo”. Através da fotografia, Bruno Saavedra guarda “no seu coração o coração de uma mulher discreta, suave, mas firme e decidida”.

“Ana” é uma homenagem, em forma de fotografia, “a todas as mulheres do mundo que, aparentemente frágeis e vulneráveis, são, decididamente, inquebráveis, inesquecíveis e exemplares para todos nós”, lê-se na apresentação da exposição.

Originalmente inaugurada em 2018, “Ana” tem curadoria do também fotógrafo Valter Vinagre, e está patente até 24 de novembro no m|i|mo.

“Gostava, que as pessoas, ao regressarem a casa [depois da exposição], fossem dar um abraço aos seus idosos, conversar com eles, pois muitos estão abandonados e quase esquecidos. Não foi o caso da Ana. Mas esta história de amor dela com filho pode inspirar outros”, disse o fotógrafo, aquando da inauguração.

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