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Caos diário na segurança rodoviária

Diariamente é possível assistir a várias infrações do Código da Estrada – como estacionar em cima dos passeios, estacionamento em segunda fila, entre outros -, por parte dos cuidadores que transportam as crianças para o colégio.

Imagem ilustrativa

A situação que venho denunciar, e que gostava que, de alguma forma, pudessem expor, prende-se com falta de fiscalização/ solução para o caos diário no trânsito à porta do Colégio CCMI, na Cruz da Areia, em Leiria.

Parece-me bastante pertinente resolver esta situação que, além de causar imenso transtorno a quem ali passa, e não tem alternativa, põe muitas vezes em risco de atropelamento as crianças da escola acima referida, bem como outros peões.

Diariamente é possível assistir a várias infrações do Código da Estrada – como estacionar em cima dos passeios, parar antes das passadeiras para as crianças saírem e atravessarem de imediato, estacionamento em segunda fila, entre outros -, por parte dos cuidadores que transportam as crianças para o colégio.
Denota-se, sem dúvida, um tratamento especial ao nível da fiscalização/penalização na segurança rodoviária para com estes cidadãos, que talvez não seja coincidência, maioritariamente pertencem a uma classe social média/alta.

Deixo ainda uma nota de desagrado à falta de atuação do Colégio, pois o que se passa ali à porta também é da sua responsabilidade. A criação de soluções práticas e seguras para a largada/ recolha das crianças é uma opção, o que não impede a divulgação e conscientização dos condutores, que transportam os seus alunos, para uma mudança de comportamento nestas situações.

Os cidadãos adultos são considerados exemplo e referência para os mais novos. O comportamento destes pais, avós, familiares, …, inconscientemente ou não, passa para as crianças a ideologia de estar acima da lei, podendo fazer o que querem sem qualquer respeito pelos outros.

Só posso concluir que de pouco adianta estas crianças/jovens frequentarem uma escola de referência e baseada num código de valores sociais extremamente elevado quando na sua vida quotidiana têm exemplos flagrantes do oposto.

É de lamentar a falta de civismo e respeito que ali se pode presenciar diariamente.

Andreia Santos
Leiria


Secção de comentários

  • VP disse:

    Li a carta do Sr. Andréia Santos no jornal “Região de Leiria”. Eu concordo plenamente com a sua reclamação mas vou acrescentar mais uma coisa, como já tive oportunidade de vos dizer há algum tempo. O que está a ser relatado não se aplica apenas à situação descrita, mas afecta toda a cidade e os seus cidadãos. Muitos, em todos os lugares, cometem infrações sem que ninguém tente remediá-las. O trânsito em Leiria parece um videojogo sem regras, a Polícia é inexistente, sempre e apenas ocupada a presidir os buraquinhos e os trabalhadores que trabalham na estrada, não conseguindo assim controlar o comportamento dos condutores. E assim as pessoas param onde lhes convém e não onde é permitido, no meio da estrada, nas curvas, em frente às entradas das garagens alheias. Quatro flechas e tudo é permitido. Entrar em uma rotatória é um ato de fé, assim como entrar no trânsito por uma rua lateral. Os sinais de trânsito são objetos desconhecidos olhados com desconfiança, como se as pessoas pensassem: “o que são, para que servem?” Acima de tudo, ninguém fiscaliza, ninguém cobra multas. Tenho “sorte” de viver na via Camilo Korrodi onde o mundo inteiro está sempre à procura de estacionamento gratuito porque existe estacionamento pago mas evidentemente é mais cómodo obstruir o trânsito e estacionar numa curva ou em fila dupla do que gastar alguns cêntimos e se comportar como pessoas civilizadas. Eu me pergunto o que as autoescolas ensinam aos profissionais, dado o nível médio dos motoristas de automóveis na cidade. Leiria, para o trânsito, parece Nápoles em Itália com a única diferença de que em Nápoles se reclamares de mau comportamento também corres o risco de apanhar, em Leiria ainda não, pelo menos por enquanto mas se continuar assim…

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