A Marinha Grande junta-se à contestação referente à falta de atribuição de apoios do Fundo Ambiental para a aquisição de autocarros elétricos.
Apesar de ter obtido pontuação máxima na sua candidatura, a TUMG – Transportes Urbanos da Marinha Grande, não foi contemplada com qualquer apoio, suscitando a “indignação” dos responsáveis da administração da empresa.
Esta quinta-feira, em comunicado, Pedro Jerónimo, administrador executivo da empresa de transportes urbanos da Marinha Grande, explica que a TUMG apresentou uma candidatura em julho que implicava 1,5 milhões de euros de investimento para a aquisição de cinco autocarros elétricos e respetivas estações de carregamento. Este seria “o maior investimento da empresa e na mobilidade urbana na Marinha Grande”.
“Acreditávamos na aprovação da nossa candidatura, por representar uma redução de 50% do total de emissões anuais de CO2”, aponta a mesma nota. “Tal não veio a suceder. A nossa candidatura obteve a pontuação máxima em todos os critérios. Num total de 67 candidaturas aprovadas, a nossa ficou em 22.º lugar, com igual pontuação ao 1.º. O critério de desempate adotado pelo Fundo Ambiental (maior redução das emissões anuais de CO2) é injusto”, reforça o comunicado.
Esta tomada de posição segue-se a uma outra de Leiria, com críticas semelhantes. A Câmara de Leiria criticou esta quinta-feira a atribuição dos apoios à descarbonização dos transportes públicos, após candidaturas para a aquisição de 27 autocarros elétricos para a região não terem sido contempladas, e apelou ao Governo para rever o que apelida de injustiça.