Completaram-se, no dia 22 de novembro, 125 anos da data do nascimento de Joaquim Vieira Natividade. O Armazém das Artes, o Movimento Rebate e a família do alcobacense prepararam um conjunto de iniciativas para homenagear “um dos maiores vultos da comunidade intelectual e científica” do País, que vão decorrer nos próximos dois anos.
Com o objetivo de “explorar, questionar e criar conteúdos tendo por base quer o legado intelectual, quer o legado pessoal de Joaquim Vieira Natividade”, avançou o Armazém das Artes, em comunicado, foi apresentado, na passada sexta-feira, o ciclo “Quanto tempo tem a memória?”.
Já no próximo dia 12 de dezembro será inaugurada a exposição “Relicário de Joaquim Vieira Natividade”, estando também prevista a edição do “Livro de versos”, da autoria do alcobacense, pelo Município de Alcobaça.
Em parceria com a Escola Superior de Arte e Design das Caldas da Rainha, os alunos de mestrado estão a preparar um projeto sobre a Mata do Vimeiro. Trata-se de um projeto de investigação inserido no LIDA – Laboratório de investigação em Design e Artes, com a duração de três anos e que resultará em duas exposições e a edição de um livro.
A primeira exposição será constituída por fotografias, mostrando a situação atual em contraposição com as fotografias feitas por Vieira Natividade no final da década de 20 do século passado. A exposição, com o título provisório “Dossier da Mata do Vimeiro: um tributo a Joaquim Vieira Natividade”, estará patente no Armazém das Artes em 2025.
Estão ainda previstos projetos no âmbito do Plano Nacional das Artes, em parceria com a parceria com a Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Cister (Epadrc), de Alcobaça, tendo Joaquim Vieira Natividade como elo de ligação às atividades desenvolvidas em conjunto com o Armazém das Artes.
A concretizar-se apenas em 2026, está igualmente projetado “um documentário sobre o que resta da memória coletiva sobre Joaquim Vieira Natividade e o seu legado”, um filme com caráter artístico.