Dez distritos de Portugal continental vão estar nos próximos dias sob aviso laranja devido à agitação marítima, avançou hoje o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). Leiria é um dos que está sob esse nível de alerta, entre as 3 e até às 16 horas de segunda-feira, dia 27 de janeiro.
Antes, os distritos de Viana do Castelo, Porto, Aveiro e Braga ficam sob aviso laranja entre as 21 horas de domingo e as 16 horas de segunda-feira, devido à previsão de ondas de quadrante oeste com 5 a 6 metros de altura significativa, podendo a altura máxima atingir 11 metros.
Lisboa, Leiria e Coimbra acionam o aviso laranja entre as 3 e as 16 horas de segunda-feira, sendo que Faro, Setúbal e Beja emitem apenas a partir das 9 até às 16 horas do mesmo dia.
Até às 18 horas deste sábado, dia 25, e a partir das 12 horas de domingo, o distrito de Leiria fica sob aviso amarelo para agitação marítima.
O aviso laranja é emitido pelo IPMA sempre que existe situação meteorológica de risco moderado a elevado.
Em consequência, a Autoridade Marítima Nacional e a Marinha recomendam, em especial à comunidade piscatória e da náutica de recreio que se encontra no mar, para o eventual regresso ao porto de abrigo mais próximo e a adoção de medidas de precaução.
Recomenda-se também o reforço da amarração e vigilância das embarcações atracadas e fundeadas e aconselha-se igualmente a que os marítimos mantenham um estado de vigilância permanente e acompanhem a evolução da situação meteorológica, através dos avisos à navegação e da previsão meteorológica do IPMA, bem como outras informações disponibilizadas pelas Capitanias dos Portos sobre as condições de acesso aos portos, evitando sair para o mar até que as condições melhorem.
À população em geral desaconselha-se a prática de passeios junto à orla costeira e nas praias, bem como a prática de atividades em zonas expostas à agitação marítima ou atingidas pela rebentação. Em especial, deve ser evitado o acesso e permanência junto às falésias e zonas de arriba, sendo essencial que se adote uma postura preventiva, não se expondo desnecessariamente ao risco.
As autoridades acrescentam que, caso exista absoluta necessidade de se deslocar até à orla costeira, deverá manter uma atitude vigilante, tendo sempre presente que nestas condições o mar pode facilmente alcançar zonas aparentemente seguras.