A edição de 2011 do Rip Curl Pro Portugal, nona etapa do Circuito Mundial de surf, teve um retorno de mais de 6,5 milhões de euros (ME) para Peniche, um valor acima do previsto inicialmente.
Segundo números da Protecção Civil, citados pela organização do campeonato, cerca de 120 mil pessoas estiveram na praia de Supertubos, durante os três dias da competição, ganha pelo brasileiro Adriano de Souza.
“As reservas de alojamento durante os dias de prova rondaram em 100 por cento a taxa de ocupação, sendo que houve uma quebra devido à diminuição de dias de etapa. Passaram a três, mas, mesmo com essa quebra, a taxa de ocupação manteve-se em 75 por cento até ao final da data prevista”, explicou o presidente da Câmara Municipal de Peniche.
Antes da prova, António José Correia apontava para um valor entre os quatro e os seis milhões euros, numa estimativa para os 10 dias calendarizados, mas a prova desenrolou-se em apenas três dias, facto que o autarca atribuiu à qualidade das ondas.
“Este foi um Evento que superou as já elevadas expectativas dadas as excelentes previsões de ondulação – talvez o fator crítico de sucesso com maior peso num campeonato do Mundo de surf”, acrescentou o diretor de marketing da Rip Curl Portugal, Francisco Spínola, realçando que este é “um exemplo de uma parceria público-privada muito bem sucedida”.
Também antes da prova, orçada em 1,6 ME, a organização previa um retorno mediático superior a 10 ME, que, segundo a Rip Curl Portugal, acabou por ser superado, atingindo 12,35 ME.
O Rip Curl Pro Portugal foi disputado de 16 a 18 de outubro, depois de um dia de espera decretado na primeira jornada.
(notícia corrigida pela agência Lusa com novos valores)
Lusa