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Sociedade

Assembleia Municipal de Leiria aprova orçamento de 94,6 milhões de euros

A Assembleia Municipal (AM) de Leiria aprovou sábado, por maioria, o orçamento camarário de 94,6 milhões de euros para 2012, que regista um corte de 13,1 milhões em relação ao ano anterior.

A Assembleia Municipal (AM) de Leiria aprovou sábado, por maioria, o orçamento camarário de 94,6 milhões de euros para 2012, que regista um corte de 13,1 milhões em relação ao ano anterior.

“Nos últimos sete anos, é o único [orçamento] que fica abaixo dos três dígitos. Não está com o peso ideal, mas saiu do âmbito da obesidade mórbida”, sublinhou um dos deputados socialistas da AM, António Sequeira.

O presidente da Câmara, Raul Castro, lembrou que o orçamento para 2012 está limitado por compromissos anteriores não pagos, na ordem dos 27,6 milhões de euros.

Os sociais-democratas, pela voz de Pedro Faria, duvidam que a maioria que governa a autarquia (PS/CDS-PP) seja capaz de arrecadar algumas das receitas previstas.

Do documento aprovado em reunião de Câmara a 29 novembro, destaca-se a intenção da autarquia em contrair um empréstimo de curto prazo no valor de três milhões de euros para pagar obras que são apoiadas por fundos comunitários, a estimativa de receitas de 12 milhões de euros com a futura concessão da gestão e exploração da água a privados e da venda por 24 milhões de euros do topo Norte do estádio de Leiria.

Já o deputado comunista na AM, Carlos Guerra, disse que o orçamento para o próximo ano assume “a partidarização da gestão do território”.

A maior fatia do investimento no orçamento para 2012 está destinada à Educação, na ordem dos 13 milhões de euros, enquanto que as intervenções na rede viária são responsáveis por uma despesa calculada em 12,6 milhões de euros.

Na reunião da AM, Raul Castro admitiu que a crise obrigou o executivo camarário “a deixar cair uma promessa eleitoral”, a de abdicar de uma parte do IRS em favor dos munícipes.

“É o sentido de responsabilidade”, pretendendo-se prevenir “o que venha a acontecer em 2013”, argumentou o autarca.

Lusa

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