A Polícia Judiciária anunciou ter proposto ao Ministério Público a acusação de três antigos administradores da empresa municipal Leirisport, por indícios de “administração danosa” num negócio que terá lesado o município em 1,2 milhões de euros. Segundo fonte ligada ao processo, em causa está o aluguer de um gerador sobredimensionado para aquecimento do complexo das piscinas municipais e o alegado incumprimento legal da consulta obrigatória a, pelo menos, três empresas do ramo como potenciais fornecedores do serviço e do equipamento.
De acordo com um comunicado da Polícia Judiciária (PJ) divulgado hoje, segunda-feira, o departamento de investigação criminal de Leiria já “concluiu e remeteu ao Ministério Público, com proposta de acusação, um inquérito complexo respeitante ao crime de administração danosa praticado pelos administradores” da Leirisport em 2004.
“No âmbito da investigação, em que foram constituídos três arguidos, foram recolhidos indícios probatórios de infração de regras económicas de uma gestão racional, provocando na empresa municipal um dano patrimonial no valor de cerca de 1,2 milhões de euros”, refere o documento.
Fonte ligada ao processo disse ao REGIÃO DE LEIRIA que os três arguidos são os três administradores da empresa municipal na altura: Paulo Rabaça, João Paulo Empadinhas e Cristina Grácio.
Marina Guerra, com Lusa
jotabê disse:
será que exista alguma empresa publica onde não exista indícios de corrupção?