“É uma área exageradamente grande e coloca entraves ao desenvolvimento da freguesia”. É desta forma que Hélder Paulino, presidente da Junta de Calvaria de Cima, sintetiza a forma como a Zona Especial de Protecção (ZEP) do Campo Militar de São Jorge está a ser recebida pela população e pelas autoridades locais.
A criação daquela zona de protecção, actualmente em discussão pública, implica que, entre outras condicionantes, as licenças para obras de construção exteriores obriguem a parecer favorável da administração do património cultural.
A ZEP abrange uma pequena parte do concelho da Batalha: na zona Quinta do Fidalgo, local da primeira posição das tropas portuguesas na Batalha de Aljubarrota.
Contudo, a ZEP atinge sobretudo a localidade de São Jorge, extravasando a área já classificada.
“É uma zona megalómana e revela insensibilidade por parte de quem a propôs”, adianta Hélder Paulino.
CSA
(texto publicado na íntegra na edição de 6 de janeiro de 2012)