A proposta de revisão do mapa judiciário que a ministra da Justiça vai apresentar ao Parlamento até final deste mês poderá incluir a criação de mais dois tribunais em Leiria: o Tribunal de Comércio e o Tribunal de Família e de Menores.
Para acolher os novos juízos e concentrar os restantes serviços judiciais que estão a funcionar em imóveis arrendados, a equipa de Paula Teixeira da Cruz está a estudar a hipótese de reabilitar o edifício do antigo Liceu Francisco Rodrigues Lobo, na rua Tenente Valadim.
A ideia, segundo apurámos, foi lançada pelo secretário de Estado da Administração Patrimonial e dos Equipamentos da Justiça, Fernando Santo, durante uma visita no início do mês a diversos organismos judiciários instalados na cidade de Leiria.
A concretizar-se o projeto, além dos novos tribunais, o imóvel poderia receber também os serviços do Ministério Público (atualmente a funcionarem em instalações alugadas num prédio da Marquês de Pombal) e o Tribunal Administrativo e Fiscal, instalado num espaço arrendado, numa transversal à avenida Nossa Senhora de Fátima.
No âmbito desta deslocação, o presidente da Câmara Municipal de Leiria, Raul Castro, reuniu-se nos Paços do Concelho com o governante e pediu-lhe “a cedência de duas parcelas de terrenos do Estabelecimento Prisional de Leiria: uma para o município fazer um centro educativo e um parque de lazer e outra para o Instituto Politécnico de Leiria eventualmente construir mais residências para estudantes”, informou o gabinete de imprensa da autarquia.
Como a área solicitada “foi considerada excessiva” pelo secretário de Estado, o autarca leiriense ficou de apresentar uma nova proposta ao Ministério da Justiça.
(notícia publicada na edição de 20 de janeiro de 2012)
mariazinha disse:
Nasci no distrito de Leiria.
O tribunal de menores de Coimbra é um insulto ás boas práticas de cidadania.
Leiria que veja os envolvidos, por razões várias ,tenham espaço digno e com o máximo de recato.
Por vezes são vitimas de violência frente a frente .
cbnmm,,ç..º
H Ribeiro disse:
Quase em frente desse edifício há um outro que pode e deve ser igualmente utilizado: o ex-RDM.
Está-se, porventura, à espera que colapse.
Mais: na mesma rua, um pouco antes do antigo liceu, há também outra construção ( sec. XVII-XVIII ) – propriedade privada, talvez – que merece ser recuperada e aproveitada.
Tudo conjugado, traria outra vida aquela zona da cidade.
Que lhe parece, sr. Raul Castro?