John Ogu e Alhafith jogaram o encontro da 28ª jornada, frente ao Feirense (0-4), depois de na passada sexta-feira terem rescindido contrato com o clube.
Os dois jogadores alegaram salários em atraso e, por intermédio do sindicato, terão rescindido, assim como outros 14 atletas do plantel. Todavia, ontem, o nigeriano e o saudita apresentaram-se na Marinha Grande e disputaram a partida.
Além dos dois atletas, a União de Leiria utilizou mais seis jogadores, dois juniores (Pedro Almeida e Filipe Oliveira) e quatro jogadores (Oblak, Djaniny, Shaffer e Bärkroth), todos cedidos ao clube leiriense pelo Benfica.
A decisão da rescisão dos 16 atletas surgiu depois de mais uma reunião entre os jogadores e Joaquim Evangelista, presidente do Sindicato dos Jogadores, que tem acompanhado de perto o processo e por não ter existido qualquer acordo entre a SAD leiriense e os jogadores, depois de um pré-aviso de greve e de várias reuniões entre SAD, clube, Liga e Sindicato de Jogadores.
Ao final da tarde de sexta-feira, chegou a existir uma proposta de pagamento aos jogadores, considerada insuficiente, pelo que o processo de rescisão avançou.
Para João Bartolomeu, presidente demissionário da SAD, toda a situação “é um caso de polícia”, que merece ser investigado, considerando que existe uma intenção de prejudicar a União de Leiria.
Espera-se que os próximos dias tragam novos factos quanto à rescisão dos contratos, que ainda não foi oficializada junto da SAD leiriense – algo que deverá acontecer hoje, segunda-feira – , e à continuidade ou não da equipa nas duas jornadas restantes do campeonato (Benfica e Nacional).