A Câmara de Pombal garante que “não substituiu ninguém na Secção de Taxas e Licenças”, nem violou o “direito dos trabalhadores à greve”. Em comunicado, o município rejeita as críticas do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) que, ontem, acusou a autarquia de “atropelar a lei da greve”.
A autarquia afirma que a Secção de Taxas e Licenças esteve encerrada devido à greve. “O serviço que esteve a funcionar foi o Fórum Munícipe e este serviço é transversal a toda a organização”, esclarece.
De acordo com o municipio, quatro dos oito funcionários do Fórum Munícipe fizeram greve. Dois dos trabalhadores que estiveram ao serviço foram deslocados para o Edifício dos Serviços Técnicos e os outros dois estiveram no edifício dos Paços do Concelho. “Nenhum trabalhador foi substituído por outrem que não pertencesse ao mesmo serviço”, assegura a autarquia.
O município refere ainda que os trabalhadores “têm toda a legitimidade de manifestarem a sua indignação e pugnarem por melhores condições de trabalho”.