O Centro de Acolhimento de Emergência de Leiria para mulheres vítimas de violência doméstica aguarda há dois anos o aval da Segurança Social e da Câmara Municipal para abrir portas.
O apartamento, situado no primeiro andar de um edifício sem elevador, está pronto mas não responde às exigências no que toca às acessibilidades para pessoas com deficiência, o que motivou em agosto do ano passado o parecer desfavorável da Segurança Social.
O acesso à casa abrigo é apenas garantido por escada, cuja largura não permite a instalação de uma cadeira deslizante. Ainda assim, Isabel Gonçalves, presidente da direção da associação Mulheres Século XXI, entidade responsável por este novo serviço, diz-se convencida que a autarquia, proprietária do apartamento, “tem toda a legitimidade de aprovar”.
O assunto foi abordado terça-feira, em reunião de Câmara, por Neusa Magalhães, vereadora do PSD, que solicitou um ponto de situação do projeto, cuja entrada em funcionamento chegou a ser anunciada para dezembro de 2010.
Alegando, contudo, as imposições legais por se tratar de um equipamento social, a Câmara informou ter pedido à Segurança Social uma exceção à lei no sentido de conseguir desbloquear o processo.
(notícia publicada na edição de 15 de junho de 2012)
MR