Bruno Costa, coordenador do MUS Portugal, que se realiza em Leiria a 8 de setembro, desafia participantes a descobrir “segredos” da cidade.
O MUS Portugal é composta por desafios de bicicleta, trotineta, patins, orientação e corrida. A forma física é condição fundamental para participar?
O MUS Portugal é uma prova aberta a todos. Qualquer pessoa, com idade superior a 14 anos, pode participar. Como a prova é livre, os desafios não são obrigatórios e cada equipa realiza a prova de acordo com o seu espírito e aptidão física. O importante é participar, independentemente da idade e da forma física.
Que conselhos deve seguir quem pretende participar no MUS Portugal?
Sugiro que os participantes vejam os vídeos e fotografias das provas anteriores para que possam estar melhor preparados quando forem para o terreno. Além disso, os participantes devem partir para a aventura com total disponibilidade para enfrentar os desafios imprevisíveis. A diversão está garantida e os concorrentes devem estar preparados e suscetíveis para isso.
Como surgiu este projeto?
A primeira edição do MUS Portugal aconteceu em 2010, em Lisboa, e surgiu por iniciativa da Merrel. A Merrell, que patrocina desde 2003 nos Estados Unidos da América uma prova similar, a Oyster Racing Series, quis proporcionar aos portugueses uma experiência de outdoor única e cheia de diversão.
A Oyster Racing Series realizou-se pela primeira vez, em 2003, em Denver, seguiu até Seattle e São Francisco, entre outras. Durante a prova, que acontece nos meios urbanos, os participantes têm de percorrer as ruas, numa aventura desconhecida, enfrentando desafios secretos, que podem englobar atividades de corrida, ciclismo, canoagem e escalada.
Que balanço faz da experiência em outras cidades?
O MUS Portugal tem sido acolhido com enorme carinho e entusiasmo em todas as cidades por parte das entidades locais, dos participantes de parceiros como ginásios, universidades, associações, museus, bombeiros voluntários, pequenos comerciantes locais e muitas outras entidades. Penso que do ponto de vista global o feedback é muito positivo, tanto da parte da organização do MUS como das entidades envolvidas e apoiantes, incluindo os participantes. A forma como o MUS explora o centro da cidade é o principal fator de sucesso da prova, pois envolve as forças locais na realização da mesma e transforma o centro da cidade no território de jogo. Para grande surpresa dos participantes no final das provas, a sua cidade ainda escondia muitos segredos.