É uma espécie em vias de extinção e reside atualmente, sobretudo, no norte da Península Ibérica. Durante muitos anos, o lobo ibérico ocupava grande parte do território, mas o seu desaparecimento, sobretudo na faixa litoral, a partir de 1940, tornou-se mais evidente e alargou-se a grande parte do território.
Com o objetivo de contrariar a sua extinção, a organização não governamental Grupo Lobo dedica-se, desde 1985, a conservar a espécie e atentar repovoar o território português e espanhol.
Um dos projetos mais recentes passa pela aquisição dos terrenos do centro de recuperação, composto por 17 hectares e localizado em Mafra. Instalado no local há mais de 25 anos, por cedência de terreno, o grupo viu, no início do verão, o proprietário exigir a compra ou a desocupação do espaço.
A primeira opção foi a escolhida e desde então está a decorrer uma campanha de angariação de verbas. Com o mote “Não deixe os lobos sem abrigo”, os interessados podem ajudar a causa por transferência bancária, cheque, visitas guiadas, tornando-se sócios da associação, ou através de uma chamada telefónica (760 450 044).
Até ao momento, a entidade conseguiu reunir 76 mil euros (48%) dos 157 mil necessários.
Outra das formas de ajudar o lobo ibérico é através da adoção. De forma simbólica e mantendo o pai adotivo em contacto com o projeto, a adoção é oficializada através de um donativo mínimo anual, cujo valor depende do pacote escolhido (entre 35 a 200 euros). Minho, Sabor, Lobito, Aura e Faia são alguns dos lobos que estão para adoção. Pode conhecê-los em http://lobo.fc.ul.pt/.