Uns vão na caixa, outros no banco de trás e alguns no lugar do copiloto ou ao colo do condutor. Afinal qual o melhor sítio para transportar o seu animal de estimação?
A legislação em vigor não especifica rigorosamente qual o método a utilizar e a decisão parte, quase sempre, dos donos dos animais. Na lei, apenas está salvaguardado que “o transporte de animais deve ser efetuado em veículos e contentores apropriados à espécie e número de animais a transportar”, tendo em conta o espaço, ventilação, temperatura, segurança e fornecimento de água (decreto lei nº 276/2001, de 17 de outubro).
Já o Código da Estrada indica que o animal não pode prejudicar a condução ou a visibilidade do automobilista. Em caso de infração, a multa vai dos 60 aos 600 euros.
Um dos métodos mais utilizados para viajar na companhia de cães e gatos é a famosa caixa transportadora. É uma das formas mais estáveis e evita que o animal se desloque de um lado para o outro ou tenha um comportamento capaz de distrair o condutor.
Mas muitos donos não gostam de ver o seu animal trancado na caixa e preferem deixá-lo solto no carro. No entanto, pode escolher outra solução: o cinto de segurança. Como? O animal usa uma coleira ou um corpete que é ligado ao cinto de segurança do carro e fica seguro mesmo em caso de travagem brusca. O “cinto” para os animais está à venda em muitas lojas e clínicas veterinárias e, tal como as trelas, tem diferentes cores, dimensões e formatos.
No caso de viajar em transportes públicos, as regras variam, pelo que o dono deve informar-se previamente das regras a seguir. Por exemplo, na CP os animais com menos de 5 kg têm de viajar em caixas transportadoras e não pagam bilhete. Se tiverem um peso superior já pagam bilhete.
De carro ou em transporte público, o dono do animal de estimação deve fazer-se acompanhar do boletim de vacinas, registo, trela ou açaime.
Francisca Fernandes disse:
Infelizmente, e numa altura em que tanto se publicita as vantagens de usar os transportes públicos, a forma mais fácil é mesmo transportá-los em veículo particular, pois nos transportes públicos em Portugal tudo é feito de forma a demover os proprietários de animais a usa-los para transportar os mesmos. A CP que até há poucos anos atrás cobrava meio bilhete pelo transporte de animais maiores de 5Kg, actualmente cobra um bilhete inteiro pelo transporte do mesmo, e a melhor parte é que mesmo pagando a mesma quantia que um humano, o animal não tem direito a um lugar (ainda que o que era pretendido era o espaço no chão do mesmo e não o assento) , tendo que viajar no corredor ou aos pés do proprietário. No Metro de Lisboa, os próprios revisores (muitos deles) não tem conhecimento de que os animais podem viajar no mesmo, sendo alguns proprietarios abordados sem razão, na Rede Expresso não é permitido transportar animais que não caibam em caixas transportadoras , nem na Carris. Estamos muito longe de nos comparar a qualquer país da Europa em que os animais podem frequentar todos os espaços publicos com os seus proprietários.