A troika obrigou a rever a avaliação dos imóveis. Vai daí, catrapumba! Valores exponencialmente multiplicados e vamos resolver mais um bocadinho (nunca chega…) o problema da falta de dinheiro do Estado. Neste caso o local. Nos municípios que aderiram ao “resgate” com a obrigação de aplicar a taxa máxima. Dessa, por sorte, livramo-nos. Aguenta Zé!
Em Espanha, quando foi feita a atualização dos valores patrimoniais dos prédios foi com cautela e partindo do pressuposto que não estava em causa o aumento desmesurado da receita mas sim, mantendo-a, atualizar os valores dos ditos.
“Isto” obriga-nos a que nos “IMIscuamos” na fórmula de cálculo do malfadado (para muitos irá custar mais que a quota do condomínio…) imposto. Nomeadamente no coeficiente de localização que foi definido assim “a modos que” a esmo! Dá igual viver no cruzamento com a avenida/rua/estrada principal ou nos confins de uma recôndita viela onde dois carros se não cruzam. E não pode ser assim! Agora, para ser a sério, as regras têm que ser inquestionáveis!
PS: A final a RATA (reforma administrativa territorial autárquica) roeu a rolha da garrafa dos presidentes de junta. A fé inabalável em que tudo esbarraria numa muralha de aço (que teria no presidente da Unidade Técnica um inequívoco aliado…) parece ter ido de pantanas. E agora? A culpa é de quem? Cá para mim, a pobre, vai morrer solteira…
(texto publicado a 30 de novembro de 2012)