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Sociedade

Circulação de comboios na Linha do Oeste suspensa por tempo indeterminado

A circulação de comboios encontra-se interrompida na Linha do Oeste, entre Caldas da Rainha e Figueira da Foz, e não há previsão para o seu restabelecimento.

A circulação de comboios encontra-se interrompida na Linha do Oeste, entre Caldas da Rainha e Figueira da Foz, e não há previsão para o seu restabelecimento.

Fonte da CP disse ao REGIÃO DE LEIRIA que, devido ao mau tempo, várias catenárias ficaram partidas e que a sua reparação se encontra em curso, uma vez que já hoje surgiram novos casos devido à queda de árvores.

Relativamente às cancelas que se encontram fechadas nas passagens de nível, a CP não pode fornecer informações, uma vez que a tutela pertence à REFER. No entanto, e apesar de a circulação de comboios se encontrar suspensa, a mesma fonte alerta para o perigo, pois permanecem em circulação as equipas técnicas da CP.

O REGIÃO DE LEIRIA contactou a REFER mas não conseguiu obter mais informações.


Secção de comentários

  • Hélder Martins disse:

    Em matemática, a catenária descreve uma família de curvas planas semelhantes às que seriam geradas por uma corda suspensa pelas suas extremidades e sujeitas à ação da gravidade.
    Agora:
    Na ferrovia, a catenária é um sistema de distribuição e alimentação eléctrica aérea. Difere das distribuições de Alta/Média/Baixa tensão para permitir uma captação direta de energia do cabo por meio de um pantógrafo. Os cabos são trocados a cada número determinado de postes e são fixos por tensão, existindo um peso superior ao de 1/2 do cabo em cada extremidade que o estica até assentar por baixo dos fixadores. Este meio de fixação permite que haja uma superfície lisa de contato em todo o cabo.
    Posto isto, não sei a que catenárias partidas se refere a "fonte da CP", uma vez que a Linha do Oeste não é electrificada…
    E já agora, que qualidade de jornalismo é esta, que se limita a apresentar as explicações de uma "fonte da CP" sem as questionar?…

    • rleiria disse:

      Caro leitor

      Agradecemos o seu comentário que mereceu a nossa melhor atenção.
      Uma parte da Linha do Oeste está eletrificada, mas a circulação continua a fazer-se com recurso ao diesel. Tem, por isso, razão quando diz que a interrupção da circulação não se deve a catenárias partidas.
      Num segundo contacto que fizemos com a CP, percebemos que a fonte anterior se estaria a referir à circulação de comboios na globalidade e não exclusivamente à Linha do Oeste. Neste caso em particular, a interrupção da circulação ficou a dever-se à queda de árvores de grande porte sobre a via.
      Aproveitamos para informar que a conclusão dos trabalhos de reparação e a retoma da circulação está prevista para as 18horas, segundo a REFER.
      Agradecemos novamente a sua chamada de atenção e apresentamos as nossas desculpas pelo lapso.

      Patrícia Duarte
      Diretora-adjunta

      • Hélder Martins disse:

        Agradeço a pronta rectificação da informação.
        No entanto e se me permite, é para mim claro que qualquer pretexto que possa servir à CP, para cumprir o seu o objectivo em encerrar a linha do Oeste, é válido.
        Há vários anos que uma linha de ferro que serve uma faixa de território português densamente povoada tem vindo a ser muitíssimo mal gerida e negligenciada. Quanto a mim, propositadamente. Constroem-se auto-estradas, é preciso que haja quem pague portagens e consuma combustíveis – uma fórmula muito mais interessante para os poderes económicos reinantes. Ou isso, ou um ruinoso TGV que iria servir uns poucos, e endividar brutalmente TODOS, inclusivamente os que ainda não nasceram. Um TGV que na melhor das hipóteses iria tirar 20 minutos ao percurso Lisboa/Porto. Algo que com o actual serviço Alfa Pendular, se conseguiria com menos paragens e com muitíssimo menos despesa.
        Qualquer dia, nem dinheiro para deslocações de carro nem de comboios, porque assim o deixámos.
        Uma Linha do Oeste electrificada, com via dupla e com horários que sirvam a população?! Hipótese insana…
        Enfim, tem-se o que se merece…

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