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Desporto

Sem direção, CPR Pocariça fecha portas dia 1 de março

A direção e a assembleia geral reúnem-se hoje, quinta-feira, para avaliar a situação do clube. Caso não apareça ninguém disposto a formar uma lista para os órgãos sociais, o clube encerra portas

Tem mais de 50 anos e é um dos clubes históricos da Associação de Futebol de Leiria. No entanto, os dias que correm não se avizinham fáceis para o Centro Popular e Recreativo (CPR) da Pocariça. O clube prepara-se para fechar as portas amanhã, sexta-feira, dia 1, caso não apareça ninguém disposto a formar uma lista para os órgãos sociais.

“Nunca o clube passou por uma situação deste género e é uma decisão muito difícil de tomar, mas a maior parte dos elementos da direção já está há dois ou mais anos no cargo e vai sair no final do mês”, conta Carla Piçarra, presidente da direção em funções até hoje, quinta-feira.

A direção e a assembleia geral reúnem-se hoje, quinta-feira, para avaliar a situação do clube.

No dia 1 de fevereiro, os órgãos sociais reuniram-se em assembleia geral e o presidente da mesa, e ex-presidente do clube, Luís Santana, indicou o final do mês como data limite para a eleição de uma nova direção. “Não está a ser fácil aceitar este final. O CPR é um clube importantíssimo na história da região, envolvendo uma grande comunidade. É uma pena se acabar assim”, afirma Luís Santana, esperançado que até hoje, quinta-feira, surja um grupo que contorne este final.

Com equipas de futsal masculino e feminino nas competições distritais, Carla Piçarra adianta que até ao final da época, “a atividade deve continuar”, não confirmando a inscrição na próxima época. “Com poucos apoios, a nossa principal fonte de rendimento é o bar. Se estiver fechado, financeiramente vai ser muito complicado”, explica a dirigente, que durante duas décadas foi jogadora do clube.

Além do espaço social, o CPR Pocariça possui um pavilhão gimnodesportivo próprio e um campo de futebol e balneários. Em 2010, chegou a apresentar o projeto para um campo sintético, pintado com as cores da bandeira nacional, campos de futebol 3×3 e de 7, um ginásio e um campo de 2×2, mas o mesmo não chegou a avançar.

Marina Guerra
marina.guerra@regiaodeleiria.pt

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