Por mais que se queira e tente não há como fugir à crise trazida para tomar conta do nosso viver. E que se vai desenvolvendo e entranhando… (Mau mesmo é que depois de tanto termos empobrecido não se vislumbrar que se tenha melhorado). E que foi denominada de… austeridade redentora!
De pequenos os meus filhos aprenderam que “porque sim e porque não, não são resposta”. Como os enganámos. Olhando para o que acontece hoje, definhamento económico, pobreza instalada e desemprego galopante, perguntar-nos-emos porquê. Resposta. Porque sim! Não são implementadas medidas que interrompam este ciclo estúpido porquê? Porque não! Sim porque há bens para ser produzidos e matérias com que os produzir, equipamentos para o fazer e gente mais do que qualificada para trabalhar. Quase tudo o que é necessário para que a economia funcione. Falta tão pouco… (e sobram impostos e outras vacas sagradas!).
E ainda lemos/vemos/ouvimos que deste ciclo não podemos sair porque uma crise política (haverá pior que a “pantanosidade “ em que vivemos?) nos levaria à perdição. Poderá até ser mas, que raio, como povo, como nação, não podemos ir desistindo, emigrando ou morrendo, resignados a um destino fatalista e absurdamente imposto.
Como na canção, podemos não saber por onde ir, mas já sabemos que o caminho não é por aqui!
(texto publicado a 28 de março de 2013)
