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Crónica irregular: Que marcas?

Existe uma questão simples que todos nós, em momentos diversos da nossa vida, devemos colocar, essencialmente quando queremos realizar coisas e fazer a diferença

Carlos Conceição, empresário carlos.a.conceicao@publicenso.pt

Existe uma questão simples que todos nós, em momentos diversos da nossa vida, devemos colocar, essencialmente quando queremos realizar coisas e fazer a diferença. A pergunta é: que marcas deixei? Isto é, ao longo da nossa vida, nas coisas que fazemos, nas instituições que dirigimos, nas coisas em que nos envolvemos, que marcas deixamos e quais os legados para os vindouros? Se isto é verdade para todas as coisas, é ainda mais verdade para aqueles que têm a responsabilidade de gerir ou condicionar os destinos de outros, como por exemplo os nossos governantes.

Estamos todos a pagar a marca deixada por Sócrates, o despesismo e irresponsabilidade compulsiva que nos trouxe até aqui. Estamos a sofrer a marca de Passos Coelho, como uma tentativa excessiva de recuperar o país, impondo uma dieta que nos pode matar. Ou morremos por culpa do socialismo da dívida, ou do rigor social-democrata no seu pagamento num tempo exíguo.

Pergunto agora a todos os leirienses. Que marca deixa este executivo camarário liderado pelo presidente Castro? Estão a dizer-nos que a dívida está controlada, mas o controlo da dívida tem mais mérito da Lei dos Compromissos que de Castro. Qual a marca deixada por estes quase quatro anos de liderança? Que diferenças marcantes deteta?

Responda o caro leitor.

(texto publicado a 24 de abril de 2013)