Um dia basta para apresentar o que de melhor se pratica no país, no desporto automobilístico. Perto de uma centena de carros vai competir, dia 8 de junho, no tradicional Rallye Vidreiro, prova que se realiza na Marinha Grande e que integra o Campeonato de Portugal de Ralis e o Campeonato Open.
A principal novidade desta edição está reservada para uma Super Especial Urbana, na avenida John Beare, junto ao campo da Portela. Pelas 20h30, em simultâneo, estarão em competição, dois carros no trajeto. Um extra que a organização entende que vai trazer mais vida à prova.
Mas o Rallye Vidreiro começa bastante antes.
A edição deste ano congrega oito provas, com destaque para o Campeonato de Portugal de Ralis (217 km), o Campeonato Open (179 km) e o Campeonato de Regional de Ralis (75 km). O primeiro carro sai para a estrada às 12 horas, no parque da Cerca. Carnide, Mata Mourisca, Farol de São Pedro de Moel e estádio municipal são pontos de passagem obrigatórios para os candidatos à vitória.
O Rallye Vidreiro esteve em vias de não se realizar no traçado na Mata Nacional, devido à queda de árvores que se registou na sequência do temporal de janeiro, no entanto, com “criatividade e bom senso”, a organização conseguiu montar a mítica prova, com mais de 30 anos de história.
“Estamos otimistas em relação à prova e contamos ter 25 a 30 mil pessoas a acompanhar todo o evento. O rali como desporto automóvel, em geral, não é barato, mas tem a vantagem de ser um espetáculo onde não se cobra bilhete. Daí ter uma grande adesão”, refere Carlos Saboga, presidente do Clube Automóvel da Marinha Grande, responsável pela prova.
Entre cerca de uma centena de pilotos que vai participar, destaque para Ricardo Moura, bicampeão nacional, Bernardo Sousa, que participou no mundial de ralis (WRC), e Adruzílio Lopes, igualmente campeão nacional. “O portefólio de pilotos presentes é grande e vai fazer desta edição, uma das melhores dos últimos anos”, reforça Carlos Saboga.
Saiba mais sobre a prova aqui.
Fernando Oliveira disse:
Apesar da crise, penso que aos poucos, as provas a contar para o CPR irão voltar a ter o sabor de outros tempos. O CAMG sempre se pautou por uma boa organização e lá estarei como espectador para comprovar isso e fazer uma série de fotos para o clube Subaru.