As câmaras da região estão a recorrer a métodos de eficiência energética e equipamentos mais avançados do ponto de vista tecnológico para poupar eletricidade na iluminação pública. A autarquia de Leiria quer gastar menos 240 mil euros anuais (o custo do serviço em mais de um mês). Em Porto de Mós foram desligados 500 candeeiros e em Óbidos há um vasto programa de poupança. Na Nazaré estão desativados metade dos focos.
A primeira “prova” de que o Programa de Poupança de Energética ‘Foco Desligado’, promovido pela Câmara de Leiria, com o apoio da EDP Distribuição, estava em curso no concelho surgiu há alguns dias, com a colocação de autocolantes com a informação nos postes da ciclovia. O objetivo é desligar 10% dos candeeiros, para abater igual percentagem no custo da iluminação pública, que atinge os 200 mil euros mensais. Ou seja, Leiria quer poupar 20 mil euros por mês.
Em Porto de Mós, a câmara prevê que o programa conduza a uma poupança de 20% na fatura da eletricidade, por mês. A medida vai manter-se a médio prazo, “considerando a atual conjuntura económica” e uma vez que “a segurança e usufruição básica do serviço pelas populações estão garantidas”.
O programa “Foco Desligado” começou em Óbidos em 2010, quando foi identificado um conjunto de medidas para reduzir a fatura elétrica, nomeadamente ao nível da iluminação pública – 47% do consumo total. Até hoje foram desligados 111, mas um levantamento em curso aponta para o ‘abate’ de um total de 310 candeeiros, até ao final de 2014.
“A iluminação pública é uma componente fundamental na segurança de pessoas e bens. É uma responsabilidade do poder central, pelo que a câmara considera inaceitável que os municípios sejam penalizados com o aumento do IVA na fatura do consumo de energia para a iluminação pública”, lamenta Jorge Barroso, presidente da Nazaré, onde foi desligado um em cada dois candeeiros de iluminação pública.
Leia a reportagem completa na edição de 18 de julho de 2013.
Carlos Ferreira
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