O Instituto Hidrográfico lançou na semana passada, na Praia do Norte, na Nazaré, cerca de onze toneladas de areia pintada com marcador fluorescente.
Esta ação, em que participam também investigadores da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, insere-se numa operação que pretende fazer a “medição do comportamento das areias nas proximidades do canhão”, segundo uma nota da Câmara da Nazaré.
As onze toneladas de areia foram injetadas a “um ritmo constante” em “determinado local” da Praia da Nazaré, ao mesmo tempo que os técnicos das duas instituições acompanhavam a trajetória das areias ao longo de 3,5 quilómetros de areal.
A experiência, considerada de grande dimensão, envolveu muitos voluntários e meios navais e terrestres que permitiram a recolha de amostras a partir de instrumentos colocados no fundo do mar, junto à zona de rebentação. Ainda segundo a mesma nota, vários “flutuadores lançados com motos de água, georreferenciados por sistema satélite, mediram a corrente induzida pelas ondas”.
No final da operação, o Instituto Hidrográfico espera obter “um manancial de informação que permitirá conhecer melhor a dinâmica de transferência de sedimentos entre a praia, o Canhão da Nazaré e as praias adjacentes”.
AL