
A taxa de abstenção na Marinha Grande foi de 52,75 por cento. As opiniões dividem-se na minha fonte de informação popular favorita, o Facebook: há uns que dizem que a abstenção é sinónimo de descontentamento, de infelicidade ativa contra o atual estado da política e democracia em Portugal. Outros acham que o facto que mais de metade do eleitorado Marinhense não ter ido às urnas é simplesmente um ato de preguiça. De inércia. Tenho ainda um amigo que discorda com a construção do sistema democrático – não somente o de hoje em dia, mas a definição em geral -, e teima em não votar. Eu infelizmente fui uma das que não votou e que contribuiu para esta danada estatística. Para as eleições autárquicas não pode votar quem está fora do país. Ainda hoje não dormi bem a pensar na minha falta de compromisso com a cidade. Posso não concordar com o sistema democrático, posso não gostar das pessoas em cartaz (nota: alguém me explica porque se candidatam crianças de 21 anos?), mas sei que o meu voto tem a consequência direta nas políticas locais do meu conselho. E o meu “não voto” será esquecido em três dias. Caro leitor, qual é a sua opinião?
(texto publicado na edição de 3 de outubro de 2013)
A COSTA disse:
Quer um conselho? O concelho da Marinha é com C.