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Sociedade

Homem suspeito de matar filho de cinco meses fica em prisão preventiva

O homem de 23 anos suspeito de ter matado o filho de cinco meses em Alcobaça vai aguardar o desenrolar do inquérito em prisão preventiva, disse à Agência Lusa fonte da Polícia Judiciária (PJ).

O homem de 23 anos suspeito de ter matado o filho de cinco meses em Alcobaça vai aguardar o desenrolar do inquérito em prisão preventiva, disse à Agência Lusa fonte da Polícia Judiciária (PJ).

O arguido, indiciado da prática de um crime de homicídio qualificado, foi ontem à tarde presente ao juiz de instrução criminal do Tribunal Judicial de Alcobaça que lhe determinou a medida de coação mais gravosa, a prisão preventiva, a cumprir no Estabelecimento Prisional Regional de Leiria.

Segundo fonte do Departamento de Investigação Criminal de Leiria da PJ, “tudo indica que a criança, do sexo masculino, faleceu após agressões físicas na cabeça e no tronco”, sendo que o suspeito terá agredido o bebé também há cerca de um mês.

“Na ocasião, a mãe, que trabalha, foi chamada a casa”, referiu o responsável, acrescentando que nesta situação houve recurso a “tratamentos caseiros”, como o uso de pomadas.

De acordo com esta fonte, o bebé tinha “vestígios de agressões e maus tratos anteriores que não foram tratados no hospital”.

O responsável declarou ainda que a mãe do bebé também foi ouvida no âmbito do inquérito, mas não constituída arguida.

O comandante dos Bombeiros Voluntários de Alcobaça, Mário Serol, afirmou à Lusa que a corporação recebeu segunda feira ao meio dia um alerta para uma ocorrência que se prendia com uma “queda de carrinho de bebé ou cadeira” numa casa a “100 metros do quartel”.

“A criança estava inconsciente e também apresentava sinais de um traumatismo crânio encefálico”, disse Mário Serol, esclarecendo que a situação da criança “já era muito complicada”.

Os três elementos da corporação que se deslocaram ao local “procederam a manobras de reanimação desde a habitação e durante o percurso de um quilómetro até ao hospital”,

Mário Serol esclareceu que o hospital, suspeitando de um situação de maus tratos, comunicou depois à PSP.

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